22 de jun. de 2010

Quem disse que só quem viveu os anos 60 é fã de Beatles?

Por Viviane de Araujo

Karine prova que não são só os mais velhos que gostam dos Fab Four. Uma adolescente de 15 anos que, por influência da mãe, é fã dos Beatles, não pára de ouvir as músicas - no volume máximo - e quer comprar tudo o que encontra sobre a banda.Como podemos conferir na foto, ela usa camiseta, cordão com nome da banda, tem CDs, e toca violão (as músicas dos meninos, claro!). Bem, pensando na geração teen de hoje, Karine está muito bem de influência musical. Isso aí Karine!

A brasileira que viveu a emoção de cantar com Beatles

Por Viviane de Araujo

Em 14 de fevereiro de 1967, uma brasileira de 16 anos teve o prazer de conhecer e estar perto de Beatles, após um pedido que veio no local de gravação da banda: Queriam uma menina que fosse capaz de emitir uma nota aguda, e assim surgiu a oportunidade da fã gravar com eles.
Fui em busca dessa história. Ela se chama Lizzie Bravo, hoje com 59 anos e com muita história para contar.
Depois de algumas trocas de e-mail, conversei com Lizzie por telefone. Pena, tudo que nossa curiosidade anseia ver está trancado a sete chaves, como ela mesma disse. "Vivi, ingressos, os principais registros, tudo isso só vai sair no meu livro, está guardado a sete chaves... (risos)"
Lizzie lançará, até o final do ano, dois livros: Em um deles estarão todos esses registros, tudo que aconteceu naquela época, nos prometeu uma matéria bem legal e longa contando todos os detalhes e mostrando tudo que tem em seus diários em relação aos Beatles.
Chato né? Claro, queríamos ver tudo isso , mas é tudo segredoooo! Mesmo assim, obrigada Lizzie pela sua atenção durante esse tempo que tentamos nos encontrar e só adiamos para brevemente. Apesar de estar super atarefada na produtora e com show da sua filhota Marya, não deixou de tentar nos atender nesse momento.

Para quem quiser dar uma olhada nessa história, seguem alguns links fornecidos pela mesma.


http://guedelhudos.blogspot.com/search/label/Lizzie%20Bravo


http://guedelhudos.blogspot.com/

Simpsons e os Beatles

Por Conrado Fernandes de Santana


O maior seriado animado da história, “Os Simpsons”, fez inúmeras referências dos Beatles em seus mais de 20 anos no ar. Entre várias pequenas aparições há um episódio chamado “Homer’s Barbershop Quartet” em qual Jeff Martin, autor do episódio, basicamente faz uma retrospectiva da história da banda.

Os Simpsons estão em uma “feira de trocas” e entre os itens de Marge está a pintura de Ringo. Bart e Lisa começam a vasculhar alguns velhos LPs e encontram ‘Meet The Be Sharps’ com a foto do Homer na capa, em uma alusão ao “Meet the Beatles” da banda de Liverpool. Homer relembra então da banda “Be Sharps”, um quarteto de capela “barbershop”, que incluía Skinner, o indiano Apu e o Policial Wiggum.

O quarteto é descoberto por um agente britânico que decide que Wiggum não canta bem e teria que ser substituído. O amigo bêbado de Homer, Barney, é escolhido assim como aconteceu com Ringo Starr que substituiu Pete Best. O bar do Moe muda de “Moe´s Tavern” para “Moe´s Cavern” em referência a “Cavern Club” de Liverpool onde os Beatles se apresentaram várias vezes no final dos anos 50.

O primeiro sucesso dos “Be Sharps” é “Baby On Board”, que o agente Nigel diz que eles acabam de gravar seu primeiro “number one”. Depois ele sugere que Homer mantenha seu casamento em segredo dos fãs.

O grupo ganha o Grammy pelo album “Meet the Be Sharps”, em um evento apresentado por David Crosby. Na festa de cerimônia, Homer se encontra com George Harrison rapidamente onde Homer se espanta ao vê-lo gritando ”Meu Deus, meu Deus... onde pegou esse brownie?!”.

Então Lisa pergunta o que aconteceu para ele deixar de fazer sucesso e Bart pergunta se ele fez como os Beatles e disse que “bigger than Jesus” (maior que Jesus) em alusão a frase polêmica uma vez dita por John Lennon. Homer responde que sim e mostra uma capa de álbum com esse nome com a foto dos quatro membros do grupo andando na Abbey Road.

No final mostra como o grupo terminou, com a saída de Barney do grupo por causa de uma namorada japonesa. Lembrando da relação de John Lennon e Yoko. George Harrison ainda volta a aparecer quando Homer reúne o antigo grupo para tocar no telhado da “Moe´s Tavern”. Está ai o episódio para quem além de fã da maior banda do mundo, também gosta de dar risadas com os Simpsons.

*Link para o episódio*

18 de jun. de 2010

Os Beatles na América do Sul

POR PAULO SÉRGIO COSTA JÚNIOR

Os Beatles são definidos como a maior banda de rock de todos os tempos. Mesmo após quarenta anos do término da banda oriunda de Liverpool na Inglaterra, os Beatles ainda são um enorme sucesso de público e de crítica. Os números de vendagem do Fab Four não param de crescer. Suas cifras numéricas e musicais alcançam todo o globo. Rompendo barreiras culturais e lingüísticas, a música dos Beatles consegue alcançar até mesmo gerações que não foram contemporâneas a banda. Foi focando nessas gerações em que me baseei para definir o meu público alvo.
No ano em que se comemoram os cinqüenta anos do primeiro sucesso dos Beatles, saí às ruas de diversas cidades da América do Sul para pesquisar como anda a popularidade do quarteto de Liverpool pelas bandas da América Latina. Graças às inúmeras viagens de trabalho pela parte sul da América, consegui ter acesso ao mais variado público entrevistado. Tive acesso a diversas culturas e com um questionário em mãos, testei o conhecimento da população local de cada cidade visitada. Através de uma série de perguntas, sendo algumas de caráter eliminatório, pude chegar ao resultado do nível de conhecimento da população latina sobre a banda.

Tabulação:

- Pessoas de ambos os sexos

- Idade: 16 ~ 40 anos

- Classes sociais: indiferente

- Praças: Rio de Janeiro (Brasil); Montevidéu (Uruguai); Buenos Aires (Argentina); Caracas (Venezuela)

- Período: 25/04/2010 ~ 09/06/2010

- Amostragem: 50 entrevistas individuais por cidade – país.

Seguem os dados do questionário:

1 – O Sr.(a) conhece, já ouviu falar ou nunca ouviu falar nos meios de comunicação sobre a banda Beatles?

(a) Sim
(b) Não conheço, mas já ouvi falar
(c) Nunca ouvi falar

Respostas

Brasil:

Sim – 38
Não conheço, mas já ouvi falar – 10
Nunca ouvi falar – 2


Uruguai:

Sim – 38
Não conheço, mas já ouvi falar – 9
Nunca ouvi falar – 1

Buenos Aires:

Sim – 44
Não conheço, mas já ouvi falar – 6
Nunca ouvi falar – 0

Caracas:

Sim – 35
Não conheço, mas já ouvi falar – 7
Nunca ouvi falar – 8

Total:

Sim – 157
Não conheço, mas já ouvi falar – 32
Nunca ouvi falar – 11

2 – Qual é o número de componentes da banda Beatles?

(a) 3
(b) 4
(c) 5
(d) Não soube responder

Rio de Janeiro:

3 componentes – 7 (14%)
4 componentes – 26 (52%)
5 componentes – 8 (16%)
Não soube responder – 9 (18%)

Montevidéu:

3 componentes – 2 (4%)
4 componentes – 37 (74%)
5 componentes – 5 (10%)
Não soube responder – 6 (12%)





Buenos Aires:

3 componentes – 1 (2%)
4 componentes – 41 (82%)
5 componentes – 6 (12%)
Não soube responder – 2 (4%)

Caracas:

3 componentes – 11 (22%)
4 componentes – 22 (44%)
5 componentes – 7 (14%)
Não soube responder – 10 (20%)

Total:

3 componentes – 21 (11%)
4 componentes – 126 (62%)
5 componentes – 26 (13%)
Não soube responder – 27 (14%)

3 – O Sr.(a) sabe o nome dos integrantes dos Beatles? – Pergunta de resposta livre.

Rio de Janeiro:

1 nome – 10 (20%)
2 nomes – 7 (14%)
3 nomes – 6 (12%)
4 nomes – 25 (50%)
Nenhum nome – 2 (4%)

Montevidéu:

1 nome – 1 (2%)
2 nomes – 5 (10%)
3 nomes – 10 (20%)
4 nomes – 33 (66%)
Nenhum nome – 1 (2%)

Buenos Aires:

1 nome – 2 (4%)
2 nomes – 6 (11%)
3 nomes – 6 (11%)
4 nomes – 39 (74%)
Nenhum nome – 0



Caracas:

1 nome – 9 (18%)
2 nomes – 10 (20%)
3 nomes – 6 (12%)
4 nomes – 18 (36%)
Nenhum nome – 7 (14%)

Total:

1 nome – 22 (11%)
2 nomes – 28 (14%)
3 nomes – 28 (14%)
4 nomes – 115 (56%)
Nenhum nome – 10 (5%)

4 – Quanto ao seu nível de conhecimento musical dos Beatles, o Sr.(a) sabe algum trecho de alguma música da banda?

Rio de Janeiro:

Sim – 15 (30%)
Não – 6 (12%)
Música do John Lennon – 21 (42%)
Música do Paul McCartney – 5 (10%)
Música do G. Harrison – 0
Não sabe trecho de nenhuma música da banda ou de algum Beatle – 3 (6%)

Montevidéu:

Sim – 22 (44%)
Não – 2 (4%)
Música do John Lennon – 17 (34%)
Música do Paul McCartney – 4 (8%)
Música do G. Harrison – 3 (6%)
Não sabe trecho de nenhuma música da banda ou de algum Beatle – 2 (4%)

Buenos Aires:

Sim – 29 (58%)
Não – 3 (6%)
Música do John Lennon – 14 (28%)
Música do Paul McCartney – 2 (4%)
Música do G. Harrison – 1 (2%)
Não sabe trecho de nenhuma música da banda ou de algum Beatle – 1 (2%)




Caracas:

Sim – 12 (24%)
Não – 10 (20%)
Música do John Lennon – 10 (20%)
Música do Paul McCartney – 11 (22%)
Música do G. Harrison – 0
Não sabe trecho de nenhuma música da banda ou de algum Beatle – 7 (14%)

Total:

Sim – 78 (38%)
Não – 21 (11%)
Música do John Lennon – 62 (31%)
Música do Paul McCartney – 22 (11%)
Música do G. Harrison – 3 (2%)
Não sabe trecho de nenhuma música da banda ou de algum Beatle – 14 (7%)

5 – Quanto é o país de origem dos Beatles? – Pergunta de resposta livre.

Rio de Janeiro:

EUA – 28 (56%)
Inglaterra – 11 (22%)
Outros – 5 (10%)
Não soube responder – 6 (12%)

Montevidéu:

EUA – 12 (24%)
Inglaterra – 26 (52%)
Outros – 10 (20%)
Não soube responder – 2 (4%)

Buenos Aires:

EUA – 6 (12%)
Inglaterra – 41 (82%)
Outros – 1 (2%)
Não soube responder – 2 (4%)


Caracas:

EUA – 31 (62%)
Inglaterra – 11 (22%)
Outros – 4 (8%)
Não soube responder – 4 (8%)

Total:

EUA – 77 (39%)
Inglaterra – 89 (44%)
Outros – 20 (10%)
Não soube responder – 14 (7%)

6 – O Sr.(a) sabe quantos membros da banda ainda estão vivos?

(a) 1
(b) 2
(c) 3
(d) 4

Rio de Janeiro:

1 vivo - 3 (6%)
2 vivos -10 (20%)
3 vivos - 26 (52%)
4 vivos - 11 (22%)

Montevidéu:

1 vivo - 2 (4%)
2 vivos - 25 (50%)
3 vivos - 16 (32%)
4 vivos - 7 (14%)

Buenos Aires:

1 vivo - 1 (2%)
2 vivos - 39 (78%)
3 vivos – 8 (16%)
4 vivos - 2 (4%)

Caracas:

1 vivo - 8 (16%)
2 vivos - 2 (4%)
3 vivos - 31 (62%)
4 vivos - 9 (18%)

Total:

1 vivo - 14 (7%)
2 vivos - 76 (38%)
3 vivos - 81 (40%)
4 vivos - 29 (15%)

7 – Você já assistiu alguma apresentação de algum cover dos Beatles?

(a) Sim
(b) Não, mas tenho vontade
(c) Não, mas não tenho vontade

Rio de Janeiro:

Sim – 22 (44%)
Não, mas tenho vontade – 20 (40%)
Não, mas não tenho vontade – 8 (16%)

Montevidéu:

Sim – 228(56%)
Não, mas tenho vontade – 16 (32%)
Não, mas não tenho vontade – 6 (12%)

Buenos Aires:

Sim – 40 (80%)
Não, mas tenho vontade – 9 (18%)
Não, mas não tenho vontade – 1 (2%)

Caracas:

Sim – 14 (28%)
Não, mas tenho vontade – 28 (56%)
Não, mas não tenho vontade – 8 (16%)

Total:

Sim – 104 (51%)
Não, mas tenho vontade – 73 (37%)
Não, mas não tenho vontade – 23 (12%)

8 – O Sr.(a) tem algum CD, DVD, VHS, músicas em formato mp3 ou vinil dos Beatles?

(a) CD
(b) DVD
(c) VHS
(d) MP3
(e) Vinil
(f) Nenhum item





Rio de Janeiro:

CD – 10 (20%)
DVD – 6 (12%)
VHS – 1 (2%)
MP3 – 18 (36%)
Vinil – 2 (4%)
Nenhum item – 13 (26%)

Montevidéu:

CD – 6 (12%)
DVD – 11 (22%)
VHS – 4 (8%)
MP3 – 22 (44%)
Vinil – 1 (2%)
Nenhum item – 6 (12%)

Buenos Aires:

CD – 23 (46%)
DVD – 10 (20%)
VHS – 1 (2%)
MP3 – 8 (16%)
Vinil – 7 (14%)
Nenhum item – 1 (2%)

Caracas:

CD – 12 (24%)
DVD – 8 (16%)
VHS – 2 (4%)
MP3 – 8 (16%)
Vinil – 0
Nenhum item – 20 (40%)

Total:

CD – 51 (26%)
DVD – 35 (18%)
VHS – 8 (4%)
MP3 – 56 (27%)
Vinil – 10 (5%)
Nenhum item – 40 (20%)




9 – Caso tenha algum item relacionado na pergunta anterior, quanto à música dos Beatles, como o Sr.(a) a classifica?

(a) Excelente
(b) Boa
(c) Regular
(d) Ruim

Rio de Janeiro:

Excelente – 25 (50%)
Boa – 15 (30%)
Regular – 8 (16%)
Ruim – 2 (4%)

Montevidéu:

Excelente – 27 (54%)
Boa – 19 (38%)
Regular – 4 (8%)
Ruim – 0

Buenos Aires:

Excelente – 34 (68%)
Boa – 10 (20%)
Regular – 6 (12%)
Ruim – 0

Caracas:

Excelente – 8 (16%)
Boa – 23 (46%)
Regular – 14 (28%)
Ruim – 5 (10%)

Total:

Excelente – 94 (46%)
Boa – 67 (34%)
Regular – 32 (16%)
Ruim – 7 (4%)






10 – Caso tenha algum item relacionado na pergunta oito, qual é a sua música preferida dos Beatles? – Pergunta de resposta livre

(a) Come together
(b) Get Back
(c) Help
(d) Hey Jude
(e) I want to hold your hand
(f) Imagine (John Lennon)
(g) Let it be
(h) Love me do
(i) Lucy in the sky with diamonds
(j) My sweet Lord (George Harrison)
(k) Twist and Shout
(l) Yellow Submarine
(m) Yesterday

Rio de Janeiro:

Come together – 2 (4%)
Get Back – 1 (2%)
Help – 2 (4%)
Hey Jude – 5 (10%)
I want to hold your hand – 4 (8%)
Imagine (John Lennon) – 18 (36%)
Let it be – 3 (6%)
Love me do – 1 (2%)
Lucy in the sky with diamonds – 3 (6%)
My sweet Lord (George Harrison) - 0
Twist and Shout – 6 (12%)
Yellow Submarine – 3 (6%)
Yesterday – 2 (4%)

Montevidéu:

Come together – 4 (8%)
Get Back – 2 (4%)
Help – 4 (8%)
Hey Jude – 7 (14%)
I want to hold your hand – 3 (6%)
Imagine (John Lennon) – 5 (10%)
Let it be – 3 (6%)
Love me do – 2 (4%)
Lucy in the sky with diamonds – 3 (6%)
My sweet Lord (George Harrison) – 3 (6%)
Twist and Shout – 4 (8%)
Yellow Submarine – 6 (12%)
Yesterday – 4 (8%)

Buenos Aires:

Come together – 2 (4%)
Get Back – 1 (2%)
Help – 2 (4%)
Hey Jude – 12 (24%)
I want to hold your hand – 3 (6%)
Imagine (John Lennon) – 5 (10%)
Let it be – 6 (12%)
Love me do – 0
Lucy in the sky with diamonds – 5 (10%)
My sweet Lord (George Harrison) – 4 (8%)
Twist and Shout – 3 (6%)
Yellow Submarine – 3 (6%)
Yesterday – 4 (8%)

Caracas:

Come together – 1 (2%)
Get Back – 2 (4%)
Help – 2 (4%)
Hey Jude – 10 (20%)
I want to hold your hand – 0
Imagine (John Lennon) – 9 (18%)
Let it be – 7 (14%)
Love me do – 1 (2%)
Lucy in the sky with diamonds – 5 (10%)
My sweet Lord (George Harrison) - 0
Twist and Shout – 8 (16%)
Yellow Submarine – 4 (8%)
Yesterday – 1 (2%)

Total:

Come together – 9 (5%)
Get Back – 6 (3%)
Help – 10 (5%)
Hey Jude – 34 (16%)
I want to hold your hand – 10 (5%)
Imagine (John Lennon) – 37 (18%)
Let it be – 10 (5%)
Love me do – 4 (2%)
Lucy in the sky with diamonds – 16 (8%)
My sweet Lord (George Harrison) – 7 (4%)
Twist and Shout – 21 (10%)
Yellow Submarine – 16 (8%)
Yesterday – 11 (6%)

17 de jun. de 2010

Broadway estreia musical sobre os Beatles em outubro

POR MARIANA CASTRO, ERIKA CANDIDO E JOILMA LIMA

Os milhares de fãs dos Beatles espalhados pelo mundo podem começar a comemorar: o famoso The Neil Simon Theater, na Broadway, receberá um musical especial sobre a consagrada banda inglesa a partir de 19 de outubro.

No espetáculo, que foi intitulado Rain - A Tribute to The Beatles on Broadway e deve ficar em cartaz até o ano que vem, uma banda cover cantará os maiores sucessos de John Lennon, Paul McCartney, Ringo Starr e George Harrison.

O menino prodígio que toca Beatles

Por JOILMA LIMA, ERICA CANDIDO E MARIANA CASTRO



O menino é Sungha Jung, de 11 anos, e mora na Coréia do Sul. Realmente, um fenômeno com o violão, que tem 98 vídeos no Youtube - com mais de 500 mil visualizações -. O vídeo acima tem a interpretação dos Beatles.

Paul McCartney: cantor e pintor








POR FERNANDO CONDE E PEDRO BARBOZA



Até os quarenta anos, Paul McCartney sentia-se bastante inibido para exibir sua pintura. Não se achava suficientemente talentoso e ainda por cima poderia parecer que estava competindo com John Lennon, uma vez que seu ex-parceiro nos Beatles havia estudado belas artes por algum tempo, em Liverpool.
Segundo McCartney este era seu maior bloqueio. De certa forma, para ele era como se apenas as pessoas que tivessem freqüentado a faculdade tivessem permissão de pintar. Contudo, pelo seu retrospecto na escola, Paul não teria tido nenhuma dificuldade em entrar para uma faculdade de Belas Artes. Tirava boas notas em educação artística e na adolescência chegou a ganhar um prêmio por um desenho que fez. O tal prêmio, por sinal, era um livro de artes e Paul passava horas e horas estudando reproduções de Salvador Dali e Pablo Picasso.
Quando os Beatles começaram, a formação original incluía outro jovem bastante talentoso chamado Stuart Sutcliffe, amigo de John na escola de Belas Artes. Ao que parece, Sutcliffe era um pintor de mão cheia, mas sua morte prematura interrompeu o que poderia ser uma carreira promissora. Apesar do pouco tempo que conviveram é notório que Sutcliffe exerceu uma grande influência sobre seus companheiros de banda, mostrando tanto para John como para Paul um outro lado artístico que eles deveriam explorar. Felizmente para os fãs de rock ‘n roll, meses após a morte de Sutcliffe os Beatles estouraram e a pintura teve que ser deixada de lado. A sementinha, entretanto, já estava plantada.
Ainda nos anos 60, quando os Beatles já haviam parado de fazer shows e tocavam apenas no estúdio Abbey Road, Paul começou a freqüentar galerias de arte, entre elas a Robert Fraser, que também era crítico de arte e tinha olho clínico para descobrir novos talentos. Fraser estimulou Paul não só a pintar como também a travar conhecimento com outros artistas do ramo. Sendo assim, embora fosse John Lennon quem tivesse um histórico acadêmico, foi o parceiro quem mais se engajou no lado visual dos Beatles. Tanto a capa de Sgt. Pepper’s quanto a de Abbey Road foram baseadas em rascunhos feitos por McCartney e foi dele também a idéia da capa branca minimalista do disco que ficou conhecido como Álbum Branco. Foi mais ou menos nessa época, entre 1967 e 1969, que Robert Fraser apresentou Andy Warhol a Paul. Embora o americano estivesse envolvido mais com o cinema experimental do que com a pintura naquele tempo, Paul conhecia bem o trabalho de Warhol e possivelmente foi este contato que influenciou McCartney a pintar seus primeiros quadros como se fossem séries.
Contudo, somente no fim dos anos 70 que Paul conheceu o homem que não somente viria a ser seu grande mentor em termos de pintura, como um de seus melhores amigos por toda a vida: Willem de Kooning. Observando De Kooning trabalhar em seu estúdio, McCartney finalmente se livrou de seus temores e amarras e passou a desenvolver um estilo próprio. Um estilo muito próximo do abstrato e intensamente colorido, que só se tornou público em abril de 1999, numa exposição individual em Siegen, na Alemanha, quando Paul já se aproximava dos sessenta anos.

16 de jun. de 2010

A África e os Beatles

Por Joilma Lima , Mariana Castro e Erika Candido





O ano de 1966, a imprensa americana acabara de descontextualizar a frase de John em que ele dizia que os Beatles eram mais populares que Jesus. O boicote dos conservadores à música dos FAB estava em pleno vapor nos Estados Unidos e em algumas cidades européias.
De forte influencia colonizadora Inglesa e da Igreja Católica, e passando por violenta ditadura militar e o Apartheid, a África do Sul, não ficou de fora, No dia 8 de agosto, o país de forte influência da pátria mãe dos Beatles, baniu a banda de todas as suas rádios.
A South African Broadcasting Corporation é a estatal que, desde aquele tempo, controla todas as transmissões de rádio no país, com mais de 18 estações. Piet Myer, o responsável pela decisão. Segundo ele, a arrogância dos Beatles havia ultrapassado o último limite da decência. O boicote se estendia para todo o trabalho da banda e também às regravações por outros artistas também.
Reportagem do dia 9 de agosto de 1966, publicada jornal Lodi-News, da Califórnia EUA. Interessante ver que a SABC declarou que o veto ia permanecer até que eles tivessem acesso completo à declaração publicada de John, Ou seja, eles nem tinham 100% de certeza do que estava acontecendo!



6 de jun. de 2010

Após 50 anos, Beatles estão vivos em Hamburgo

Por ROGÉRIO PECEGUEIRO

1960 – Há 50 anos, ainda desconhecidos, os Beatles iniciariam em Hamburgo – Alemanha – uma carreira marcada pelo seu espírito musical e festeiro, além de polêmico. As aventuras e desventuras nos primeiros anos da banda de Liverpool tornaram esta cidade alemã em uma referência turística.

Em homenagem aos cinco Beatles – sim, em 1960, eles eram cinco: John Lennon, Paul McCartney, Pete Best, Stuc Sutcliffe e George Harrison (de 17 anos na época) – várias referências lembram do tempo em os garotos de Liverpool circulavam e trabalharam no bairro de St. Pauli, centro de Hamburgo, onde também predominava a prostituição.

Foi neste ambiente que os Beatles “cresceram” para o mundo. Eles chegariam a Hamburgo, contratados para fazer shows ao vivo, por promotores especializados em musicas internacionais – as bandas de Liverpool eram consideradas baratas na época -. Os shows da banda eram à base de Rock’n’roll, com vestimentas em couro e um penteado copiando estilo Elvis Presley. Mas foi graças a contatos com diversas personalidades locais, como Astrid Kirchherr - fotógrafa e membro da banda "Exis" (do qual foi copiado o penteado "Mushroom style", o mundialmente famoso corte em formato de cogumelo) – que o grupo foi modificando o estilo de comportamento.

Hamburgo, por ser uma cidade aberta, proporcionou aos Beatles diversas novas experiências, com maiores possibilidades de se drogarem e também repleta de clubes de strip-tease. Segundo o biógrafo oficial do grupo, Hunter Davies, foi exatamente assim que George Harrison – 17 anos – perdeu a sua virgindade, diante de seus companheiros.

Harrison ainda acabaria expulso de Hamburgo, por ser menor de idade, que gerou protesto por parte de seus companheiros, que queimaram uma camisinha dentro do cinema Bambi – um dos locais de apresentação -.

Mais tarde, Hamburgo seria também o local onde ocorreriam importantes mudanças nos Beatles. O número de integrantes passaria de cinco para quatro, depois da morte de Stu, e o baterista original, Best, seria substituído por Ringo Starr, que os integrantes da banda conheceriam justamente em Hamburgo, quando ele tocava em outro grupo inglês. Depois que o grupo atingiu o estrelato – em 1963 –, os integrantes não mais retornariam a Hamburgo, exceto Paul McCartney, em 1989, para realizar um show e aproveitar para sanar uma velha dívida de 80 marcos ao Bar Gretel Alfons.

Hoje, uma praça em forma de um disco de vinil, com estátuas de John, Paul, George, Ringo e Stu, se tornou um dos principais pontos de turismo, lembrando, a quem por lá passa, que Hamburgo foi, e continua sendo, uma importante referência ao desenvolvimento dos Beatles e da cultura musical da Europa.

5 de jun. de 2010

The Beats: relembrando sucessos dos Beatles em Porto Alegre

Por ROGÉRIO PECEGUEIRO

A banda argentina The Beats se apresenta, hoje a noite,  em Porto Alegre, promentendo reelembrar os sucessos dos quatro meninos de Liverpool, OS BEATLES. Utilizando instrumentos e vestuário originais da época, a banda interpreta os sucessos Clássicos, como Eleanor Rigby e A Hard Days Night. O show está programado para as 21 horas deste sábado, no Teatro do Sesi de Porto Alegre, situado na Rua Assis Brasil, 8.787.

Mais informações sobre o evento, acesse >>AQUI<<

4 de jun. de 2010

'Revolution' no Everton?

Everton vai usar a cor-de-rosa no segundo uniforme da temporada 2010/11
Por Rogério Pecegueiro

'REVOLUTION', essa foi a palavra usada pelos dirigentes do tradiocional Clube de futebol Inglês: o Everton - de Liverpool - para a divulgação do segundo uniforme do time, com predominância cor-de-rosa.
A razão foi a visibilidade que a cor propociona:  poderá favorecer que os jogadores melhor  enxerguem seus companheiros durante uma partida de futebol.
Coincidências:
Paul McCartney é torcedor do Everton (ou foi), Liverpool é a cidade dos Beatles e uma música da maior banda de todos os tempos se chama 'Revolution'.

Será que a moda pega?

Paul McCartney cantou para Obama na Casa Branca

Por ROGÉRIO PECEGUEIRO



Na ultima quarta feira - 2 de junho -, Paul McCartney foi a estrela na casa branca, onde recebeu o prêmio Gershwin para Canção Popular, atribuído pela Biblioteca do Congresso.
No concerto tributo a McCartney - que contou com a presença de grandes nomes musicais, como Stevie Wonder, Dave Grohl (Foo Fighters), Jack White (The White Stripes), Jonas Brothers, Corinne Bailey Rae, Elvis Costello, Emmylou Harris e Faith Hill, além do comediante Jerry Seinfeld - o ex-beatle, de 67 anos, interpretou vários sucessos como "Got To Get You Into My Life" e "Hey Jude"- esta que foi dedicado à primeira-dama norte-americana, Michelle.

2 de jun. de 2010

MPBABY´S BEATLES

Por ROGÉRIO PECEGUEIRO

Em 2008, o pianista André Mehmari criou um álbum musical dos Beatles voltado para o público infantil. São 14 sucessos da maior banda de todos os tempos, tocadas com a suavidade de uma cantiga de ninar, como a canção "Hello Goodbye", que abre o disco, e "Yellow Submarine" - sucesso clássico - que está tão empolgante quanto na versão original.

O músico - diz ter feito o trabalho voltado para as crianças “por encomenda” - afirma que os arranjos foram elaborados em apenas três dias:

“Queria que os arranjos fossem respirados e tranqüilos, porém com uma idéia musical marcante e única para cada canção escolhida" – Palavras de André Mehmari, registradas no encarte do álbum.
Além desse trabalho, o pianista tem outros projetos lançados: "Canto" (2002), "Lachrimae" (2003) e "Piano e Voz" (2005).

Leia mais a respeito >>AQUI<<

1 de jun. de 2010

Psicólogo de Porto Alegre Lança livro Baseado em disco dos Beatles

Por Mariana Machado


Embora more em Porto Alegre, Robson Pereira é Carioca e vem ao Rio para lançar livro organizado por ele baseado no clássico álbum dos Beatles: “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”.
Sargento Pimenta Forever é uma coletânea de textos referentes a cada faixa do disco, escrito por diferentes psicólogos. “A pergunta dirigida aos psicanalistas de diferentes gerações foi: quais as relações que poderiam ser feitas, hoje, com as canções daquele disco? Tomar as canções e escrever algo sobre seu efeitos. Fosse ensaio, memórias, contos, crônicas ou mesmo uma boa análise” explica Robson.
O livro conta com a participação de 15 profissionais. Nele, são trocadas experiências e curiosidades sobre suas relações pessoais ou não sobre a era Beatles, sobre fatos que se remetem às canções, sempre do ponto de vista analítico de um psicólogo.
É curioso e difícil entender como isso pode acontecer, portanto, vale a pena conferir.