16 de abr. de 2010

Fran Mohr, Fã dos Beatles sobre o show de Paul em Miami


foto de: noize.com.br (meramente ilustrativa)



Fran Mohr é uma autêntica representante da geração que cresceu ouvindo Beatles. Nos anos 60, ainda adolescente, viu pela TV a primeira apresentação da banda, no Ed Sullivan Show. Passadas quatro décadas, esta americana nos conta como foi assistir, pela primeira vez, o show de Paul McCartney, em Miami, no dia 3 de abril de 2010.

"O concerto foi simplesmente fabuloso!"



Sir Paul pisou no palco às oito e meia da noite e cantou sem parar até às 10:45h. Só então, ele deu um tempo e voltou rapidinho para o bis. Foram quase três horas de apresentação, praticamente sem intervalos, de um grande showman.


Aos 67 anos ele continua tão bonito e sexy quanto na década de 60. Claro que ele envelheceu um pouco, assim como nós todos. Ele começou o show usando uma daquelas jaquetas estilo “Beatles”, mas depois de algumas músicas tirou-a e todas nós começamos a assobiar e etc. Para nosso desapontamento, ele foi logo dizendo que aquela seria a única mudança de figurino que faria naquela noite, levando o público às gargalhadas.


Foi maravilhoso escutá-lo. Ele tocou e falou com o público ao longo de toda a performance. Paul brincou, abriu o coração, expressou seus sentimentos sobre algumas coisas e, acho que isso, o fato de ele tornar as coisas tão pessoais e ao mesmo tempo coletivas, fez com que todos no estádio ficassem encantados.


O roteiro das músicas também foi sensacional. Um pouco dos tempos dos Beatles, um pouco da sua outra banda, os Wings, e um pouco do seu cd atual. Paul tocou “Hey Jude”, “All my loving”, “Let it be”, “Day Tripper”, “Eleanor Rigby” e muitas outras, mas a música mais impressionante da noite foi “Live and let die”. Todo mundo foi à loucura por causa dos fogos de artifício, a música era demais e, caramba, sei lá, que show!


Paul também prestou homenagens aos colegas de banda que já se foram, a primeira para John Lennon (confesso que chorei nessa música) e a outra para George Harrison. Ao longo da apresentação ele tocou diferentes instrumentos, em especial o contrabaixo clássico que usava na época dos Beatles. Ele também tocou bandolim, piano e a certa altura do show a banda deixou o palco e Paul cantou um punhado de músicas sozinho, apenas ele e seu violão acústico.


Ele não parou em nenhum momento e eu simplesmente não conseguia acreditar, pois até então, em todos os shows que eu fui, os artistas fazem algum tipo de pausa.


Outra coisa que me impressionou muito foi a quantidade de jovens na platéia. Sinceramente, eu pensei que haveria apenas gente da minha idade, ou pelo menos a maioria seria de senhores e senhoras grisalhos, mas havia quase tantos jovens dessa geração quanto os coroas da minha.


A coisa mais engraçada foi um garotinho de seus 11 ou 12 anos, com os pais na fila na frente da minha. Esse moleque realmente amava aquelas músicas. Ele não só sabia todas as letras como gritava “pai, essa é uma das minhas músicas favoritas!”


Todos os músicos da banda eram realmente excepcionais, em especial o baterista, dava pra ver que ele tocava com o coração.


Que artista maravilhoso é Paul McCartney e que grande show foi esse de Miami. Eu fiquei muito, mas muito feliz de finalmente ter tido a oportunidade de assistí-lo e recomendo demais esse show."


Pesquisa e Tradução
Fernando Conde Pinto - Grupo 1




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