21 de mai. de 2010

Boy Bands: fenômenos jovens.

Por JOILMA LIMA, MARIANA CASTRO E ERICA CÂNDIDO.


A cada ano que passa surgem novas Boy Bands, uma das principais características do gênero/formato é o apelo à garotas adolescentes, por isso, muitos consideram os Beatles como precursores das boy bands.

As boy bands foram se modernizando, criando fenômenos como o furacão latino dos Menudos (que gerou um boom de boy bands inclusive no Brasil) e absorvendo influências de gêneros como o R&B.

Conheça algumas dessas bandas:

Temptations – Em um modelo que seria consagrado mais tarde com o Menudo, os Temptations tinham um formato definido, independentemente de quem eram integrantes – era formado por cinco cantores e dançarinos. Com dezenas de milhões de discos vendidos, era uma das mais eficientes peças na fábrica de hits na Motown. Mas a vida mudou, e no final dos anos 60 o grupo deu uma guinada em direção ao soul psicodélico.








Beatles – Novinhos, bonitos e cantando com uma voz doce dezenas de canções de amor – os quatro garotos de Liverpool foram um dos maiores fenômenos adolescentes de todos os tempos e também, na sua primeira fase, uma das maiores boy bands. Os terninhos usados como uniforme, tiques de palco ensaiadíssimos e o som pop deslavado do começo da carreira não deixam dúvidas de que os Beatles serviram de inspiração parar muitas gerações de boy bands.







Monkees – Inspirados diretamente nos Beatles, os Monkees foram recrutados para fazer um seriado humorístico na TV norte-americana, mas acabaram virando um grupo de verdade. Selecionados como atores, e não como músicos, eram alvos de críticas na imprensa. Empresariados por Don Kirshner, responsável pela banda de desenho animado Archies, fizeram sucesso com “I’m a believer”, música de Neil Diamond incluída muito mais tarde na trilha do primeiro “Shrek”.







Jackson 5 – A banda foi criada por Joe, patriarca do clã Jackson que controlava os garotos com mão de ferro. Começou como Jackson Brothers, mas mudou com a entrada de Michael, o talentoso caçula do grupo. Com as bênçãos da Motown e da cantora Diana Ross, emplacaram quatro hits seguidos no primeiro disco, se tornando um dos maiores fenômenos da década de 70, com direito a desenho animado e programa de variedades.







Bay City Rollers – Os punks ingleses de 1977 não combatiam apenas os “dinossauros” do rock progressivo e do hard rock – também tinham como “inimigos” fenômenos pop como o Bay City Rollers, ídolos pop que reinavam nos programas de dublagem e nas paradas inglesas. Durante um tempo, foi decretada uma “Rollermania” entre as garotas inglesas, e a banda chegou a tocar no Japão e Austrália. O segredo? Garotos bonitos, roupas comportadas e muito açúcar no som, com direito a covers como “I only want to be with you”.






Menudo – O quinteto porto-riquenho é um dos maiores fenômenos de marketing da história da música pop. Boy band essencial deu origem a uma série de outros grupos que os imitavam em maior ou menor grau. Com direito a idade máxima para os integrantes, o Menudo varreu a América Latina (Brasil incluído) gravando em português, espanhol e inglês e deixando hits como “Não se reprima”.








Dominó – No rastro do sucesso do Menudo no país, versões brasileiras do boy band começaram a surgir, e o Dominó foi uma das mais famosas delas. Estreando com versões do grupo mexicano Timbiriche (“Companheiro” e “Ela não gosta de mim”), o quarteto teve sua própria “Dominomania”, com direito a dueto com o Balão Mágico e aparições em filmes dos Trapalhões – além do domínio absoluto das rádios com músicas como “Manequim” e “P... da vida”.







Polegar – Lembrado regularmente pelos problemas do ex-integrante Rafael Ilha com as drogas nos últimos anos, o Polegar foi a única banda contemporânea que chegou perto do Dominó em popularidade. Os feitos foram parecidos – também participaram de filmes com os Trapalhões (“Uma escola atrapalhada, que ainda tinha Angélica e Supla no elenco) e também dominaram as rádios, dessa vez com “Ela não liga pra mim” e “Dá pra mim”.







New Kids on The Block – O quinteto norte-americano foi responsável pela modernização das boy bands, absorvendo influências do R&B eletrônico do final da década de 80 e ajudando a popularizar o gênero nos EUA e no resto do mundo. Com seus coletes e bonés virados para trás, chegaram ao topo do pop em 199, quando desbancaram artistas como Michael Jackson e Madonna do topo da lista de mais bem pagos da revista “Forbes”.







Hanson – O trio de irmãos é quase uma boy band “á moda antiga” – cantando uma música influenciada por soul dos anos 60 (“MMMBop”) os três loirinhos chegaram a ser indicados ao Grammy, além de arrastar multidões de garotas em qualquer lugar que se apresentassem. Todo mundo cresce, e os Hanson não foram exceção – todos têm filhos e Taylor, o do meio, tem uma banda com ex-integrantes do Smashing Pumpkins e A Perfect Circle. Ainda assim, o Hanson tem planos para lançar um novo álbum em 2009.






Take That – Logo antes dos Backstreet Boys estabelecerem a nova onde da boy bands, o Take That já havia tomado a Inglaterra com suas baladas como “Back for good” e “A million love songs”. Além das vendas expressivas, eles deram um empurrão na carreira de um dos cantores de maior sucesso no país na última década, Robbie Williams – que, por sua vez, nem quis participar da volta do grupo, em 2006.








Backstreet Boys – A boy band mais famosa de seu tempo, e talvez uma das mais lucrativas da história (excetuando os Beatles), o Backstreet Boys foi pensado pelo empresário Lou Pearlman até nos detalhes, incluindo uma escalação com os mais diferentes biótipos para atingir todos os públicos adolescentes. No auge, parecia que eles nunca deixariam o olimpo pop – mas tudo que sobe tem que descer, e músicas como “Backstreet’s back” ficaram na memória das fãs e nos nostálgicos shows da turnê de volta do grupo, agora um quarteto.





‘N Sync – Também capitaneado por Lou Pearlman, o quinteto parecia um sub-Backstreet Boys – e, de certa forma, era mesmo. Mas o ‘N Sync sempre vai ter a vantagem de ter a credibilidade de ter sido o início da carreira de Justin Timberlake, ex de Britney Spears e candidato forte ao posto recém-vago de Rei do Pop.









KLB – O Brasil também tem seu quinhão de boy bands formadas por irmãos. Influenciados pelos Bee Gees, os irmãos Kiko, Leandro e Bruno (filhos do empresário musical Franco Finato Scornavacca) tiveram uma carreira constante, alternando hits nacionais (“A dor desse amor”) com versões gringas, como “Um anjo”, baseada em “Angel” do britânico Robbie Williams.








Jonas Brothers – Assim como o KLB, os irmãos Jonas tocam seus próprios instrumentos e também compõem suas próprias músicas. A banda foi criada a partir da carreira-solo do caçula Nick. Usando “anéis de virgindade” e bons moços, empresariados pelo próprio pai, estão chegando ao auge do sucesso com turnês lotadas e discos de platina. O que o futuro reserva ao trio, só o tempo dirá.

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